As discussões sobre um possível retorno do horário de verão estão ganhando cada vez mais força no Brasil. Segundo um estudo recém-divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e apresentado ao governo federal, a medida poderia economizar até R$ 1,8 bilhão por ano.
Medida pode melhorar a eficiência do sistema energético brasileiro
O ONS destacou que a volta do horário de verão reduziria o uso das usinas termelétricas, que são mais caras. Essa redução, segundo o órgão, seria de cerca de 2 GW (gigawatts) nos horários de maior consumo de energia.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico ainda defende que o atraso nos relógios vai melhorar a eficiência do sistema energético brasileiro. Isso ocorreria principalmente no período entre 18h e 20h, quando a energia solar deixa de abastecer o sistema e aumenta o consumo nas residências do país.
Apesar do posicionamento do órgão, o governo federal ainda não deixou claro se vai voltar a adotar o horário de verão e nem mesmo quando isso poderia acontecer. As informações são do UOL.
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O que aconteceu com o horário de verão?
O horário de verão é uma prática adotada em diversos países ao redor do mundo.
Ela consiste em adiantar os relógios em uma hora durante determinados períodos do ano, geralmente nos meses mais quentes.
O objetivo principal dessa medida é aproveitar ao máximo a luz solar natural, especialmente durante as tardes, e reduzir consequentemente o consumo de energia elétrica.
No Brasil, ele foi adotado pela primeira vez em 1931.
No entanto, foi suspenso em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro.
Na época, o governo disse que a economia de energia já não justificava o adiantamento dos relógios em uma hora por conta de mudanças no padrão de consumo de energia e avanços tecnológicos.
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