Processo que acusa a Meta de fraude será descartado

A Meta obteve uma vitória judicial ao conseguir que fosse rejeitado um processo que a acusava de enganar acionistas ao esconder como as mudanças nas configurações de privacidade da Apple tornariam o Facebook e o Instagram menos atrativos para anunciantes. As informações são da Reuters.

Na decisão da juíza distrital dos EUA, Yvonne Gonzalez Rogers, proferida na terça-feira, também foram descartadas as alegações de que a Meta omitiu o uso de recursos pela ex-diretora de operações, Sheryl Sandberg, em assuntos pessoais, como seu casamento e o livro “Lean In”.

A juíza, baseada em Oakland, Califórnia, ainda rejeitou as alegações de que a Meta sabia que sua transição para o Reels, inspirado no formato de vídeo curto do TikTok, prejudicaria a receita, pois oferecia menos anúncios por hora que os formatos anteriores.

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Juíza descartou alegações contra a Meta sobre uso de recursos pessoais (Imagem: Cristian Valderas/Shutterstock)

Mais detalhes do caso

Os acionistas, liderados por quatro seguradoras e fundos de pensão israelenses, contestaram 17 declarações consideradas falsas e enganosas feitas pela Meta entre 2021 e 2022, afirmando que o preço das ações da empresa caiu 53% em menos de um ano, resultando em uma perda de mais de US$ 500 bilhões em valor de mercado.

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No entanto, na decisão de 34 páginas, Rogers argumentou que a admissão da Meta de que as mudanças de privacidade da Apple poderiam resultar em um “vento contrário” de US$ 10 bilhões em 2022 não provou que as divulgações anteriores eram falsas.

Ela também observou que as alegações sobre Sandberg eram baseadas apenas em reportagens da imprensa e não foram corroboradas, além de não haver evidências de que a transição para o Reels afetou negativamente o desempenho financeiro da Meta.

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“O tribunal determina que os demandantes não alegaram plausivelmente violações da lei federal de valores mobiliários”, escreveu Rogers. Ela rejeitou o processo com prejuízo, o que impede uma nova ação.

Outros réus incluíam Sandberg, o CEO Mark Zuckerberg, a diretora financeira Susan Li e seu predecessor David Wehner. Os advogados dos autores não comentaram imediatamente, e a Meta também não se manifestou.

Falta de evidências levou Tribunal da Califórnia a rejeitar caso contra a Meta (Imagem: Ink Drop/Shutterstock)

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