Familiares dos dois cidadãos espanhóis detidos na Venezuela, acusados de fazer parte de uma operação dirigida pelos Estados Unidos para assassinar Nicolás Maduro, denunciaram seu desaparecimento à delegacia na última segunda-feira e a polícia descobriu que eles haviam sido detidos naquele país.
Segundo o Departamento de Segurança do País Basco (norte da Espanha), as famílias apresentaram a queixa na última segunda e indicaram que os dois homens viajaram para a Venezuela e que “há dias que não conseguiam contactá-los”.
A polícia realizou “as diligências cabíveis”, segundo estas fontes, e apurou que ambos tinham sido detidos, o que foi transmitido às duas famílias, embora não tenha sido indicado o motivo das detenções.
O governo venezuelano informou ontem a detenção dos dois cidadãos espanhóis pelo seu envolvimento em uma suposta operação que tinha como objetivo a prática de atos “terroristas”, incluindo o assassinato do presidente Nicolás Maduro, e que, segundo os seus detalhes, “tem ligações” com o Centro Nacional de Inteligência (CNI) – serviço de inteligência espanhol -, o que foi negado pelo governo da Espanha.
O pai de Andrés Martínez Adasme declarou ao jornal “El Mundo” que seu filho e o outro preso estavam de férias e que ele não é do CNI.
A Embaixada da Espanha na Venezuela espera ter acesso aos dois detidos, acusados de terrorismo, para verificar suas identidades e nacionalidade e, caso sejam cidadãos espanhóis, para saber exatamente do que são acusados e que possam receber toda a assistência necessária.
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