A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de dois anos e meio e não há perspectivas para um acordo de paz. Segundo analistas, o conflito está servindo como uma verdadeira revolução no uso de drones nos campos de batalha. E é justamente por isso que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) realizou um grande exercício conjunto antidrones nos últimos dias.
Interferência e invasão de veículos aéreos não tripulados
Os treinamentos foram realizados nos Países Baixos (Holanda) e contaram com a participação de mais de 20 países, incluindo representantes da Ucrânia. O exercício durou 11 dias e também teve a presença de mais de 50 empresas que atuam no ramo de tecnologia militar.
O objetivo da ação foi testar sistemas de ponta para detectar e combater drones russos. Um dos pontos de maior interesse foi uma demonstração de interferência e invasão de veículos aéreos não tripulados. Em outras palavras, uma tecnologia capaz de derrubar ou simplesmente assumir o controle de drones inimigos.
O copresidente de um grupo de trabalho da Otan sobre sistemas não tripulados, Claudio Palestini, disse que o exercício se adaptou às tendências da transformação da indústria, originalmente projetados para pilotos civis em armas mortais. As informações são do Euronews.
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Por questões de segurança, os países envolvidos no treinamento não deram mais informações sobre os sistemas testados.
O que se sabe, no entanto, é que estas tecnologias serão utilizadas pela Ucrânia para tentar evitar o avanço das tropas russas e recuperar territórios ocupados por Moscou.
O grande exercício antidrone conjunto ocorreu no mesmo momento em que o presidente russo, Vladimir Putin, disse que aumentaria a produção de drones em dez vezes.
O objetivo do governo da Rússia é produzir quase 1,4 milhão de dispositivos ainda neste ano e reforçar a frota que já está sendo amplamente utilizada em território ucraniano.
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