O presidente da Argentina, Javier Milei, recebeu nesta sexta-feira o presidente do Parlamento de Israel, Amir Ohana, junto com o embaixador do país em Buenos Aires, Eyal Sela, na Casa Rosada, sede do governo, segundo fontes oficiais.
“Na reunião (Milei e Ohana) reafirmaram a forte e histórica amizade entre Israel e Argentina. Milei ratificou o direito de Israel de se defender, e Ohana o agradeceu por estar do lado certo da história”, informou a embaixada israelense no país sul-americano em suas redes sociais.
Já o gabinete de Milei publicou uma foto dele com Ohana e Sela na sede do governo.
Uma delegação liderada pelo presidente do Parlamento israelense está em visita oficial à Argentina para homenagear as vítimas do ataque do grupo islâmico Hamas em Israel no dia 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos. Além disso, mais de 200 pessoas foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza, incluindo cidadãos argentinos.
O ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, recebeu Ohana na sexta-feira, juntamente com os deputados Boaz Bismuth e Evgeny Sova, e Elhanan Danino e Avi Hasidim, cujos filhos foram vítimas do ataque do Hamas.
Ohana se reuniu na quinta-feira com a vice-presidente argentina, Victoria Villarruel, e expressou “a gratidão sincera, indivisa e inabalável do povo israelense” para com a Argentina, além de ter trocado ideias sobre a aliança estratégica entre os dois países em relação a ciência, tecnologia e biotecnologia, de acordo com o Senado.
“Não tenho dúvidas de que nos livros de história que serão lidos séculos depois que todos nós tivermos morrido, a Argentina será encontrada como uma das poucas nações que tiveram a posição moral de que estavam no lugar certo”, disse Ohana.
O presidente da Câmara dos Deputados da Argentina, Martin Menem, do partido governista, recebeu Ohana na quinta-feira, em uma reunião em que “o direito de Israel de se defender foi reafirmado”.
Desde a chegada de Milei à presidência da Argentina, em 10 de dezembro de 2023, a política externa do país sul-americano se voltou fortemente para os Estados Unidos e Israel, que o político ultraliberal considera como “faróis”.
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