A Microsoft e a Meta, à primeira vista, podem parecer empresas distantes, mas ambas estão investindo pesadamente em inteligência artificial (IA) e não mostram sinais de desaceleração, como mostra o The Wall Street Journal.
Recentemente, elas divulgaram resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre, ambos superando as expectativas do mercado, com um crescimento significativo na receita e lucros operacionais robustos.
No entanto, após esses anúncios, as ações de ambas caíram cerca de 3% nas negociações após o expediente, devido a previsões de receita para o quarto trimestre que ficaram em linha ou abaixo das expectativas dos analistas.
O padrão de gastos da Microsoft e da Meta é notável em relação ao que elas historicamente investiram.
Neste ano, a Microsoft já gastou US$ 53 bilhões em capital, o que equivale a 28% de sua receita, enquanto a Meta planeja investir entre US$ 38 bilhões e US$ 40 bilhões, representando cerca de 24% de sua receita projetada.
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Esses investimentos são essenciais para o desenvolvimento de serviços de IA generativa, que exigem infraestrutura avançada e alto poder computacional, implicando em custos significativos antes de se ver um retorno financeiro.
Empresas vão se valorizando por conta da IA
Ambas as empresas relatam que a demanda por IA é promissora.
A Microsoft indicou que seus serviços de IA generativa contribuíram em 12 pontos percentuais para o crescimento de 33% do Azure.
Na Meta, o Mark Zuckerberg afirmou que as ferramentas de IA aumentaram o engajamento no Facebook e Instagram, ajudando a elevar as taxas de conversão dos anunciantes em 7%.
Apesar disso, os investidores ainda encontram desafios para avaliar o retorno sobre esses investimentos, especialmente com os gastos contínuos elevados.
Tanto a Microsoft quanto a Meta precisam demonstrar resultados mais claros sobre esses investimentos no próximo ano, à medida que buscam sustentar o entusiasmo dos acionistas em um cenário de gastos robustos.
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