O Irã acusou Israel de realizar um “ato terrorista” e “genocídio” após pagers de propriedade de membros do Hezbollah explodirem no Líbano, matando 12 pessoas e ferindo milhares.
Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, disse que as explosões são uma “continuação das operações complexas da entidade sionista e seus agentes mercenários”.
“Esses atos estão em total contraste com todos os princípios morais e humanitários, bem como com o direito internacional, especialmente o direito internacional humanitário, e eles justificam processo criminal internacional, julgamento e punição”, disse Kanaani.
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O embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, estava entre os feridos em Beirute, junto com dois funcionários da embaixada, de acordo com a mídia estatal iraniana.
O Irã apoia o Hezbollah, que é um dos grupos de milícias mais poderosos do Oriente Médio e tem se envolvido em trocas diárias de tiros com Israel desde os ataques de 7 de outubro.
Kanaani disse que o ataque, que a CNN descobriu ser o resultado de uma operação conjunta entre o serviço de inteligência de Israel, o Mossad e o exército israelense, prova que Israel “representa uma séria ameaça à paz e à segurança internacionais”.
“A comunidade internacional deve agir rapidamente para garantir que os oficiais criminosos sionistas sejam responsabilizados”, disse Kanaani.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Irã acusa Israel de terrorismo após explosões mortais de pagers no Líbano no site CNN Brasil.
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