A primeira imagem do cone de cauda do submarino Titan, tirada por um veículo operado remotamente, foi divulgada na audiência da Guarda Costeira dos Estados Unidos. A imagem, que mostra o cone repousando no fundo do mar, fornece uma visão impactante do que restou do submarino após a implosão em junho de 2023.
O Titan estava a menos de duas horas de sua descida em direção ao naufrágio do Titanic quando ocorreu o incidente. Antes da perda total de comunicação, uma das últimas mensagens da tripulação do Titan foi “tudo bem por aqui”, enviada cerca de uma hora após o início da descida. Essa mensagem foi parte das últimas comunicações entre o Titan e o Polar Prince, seu navio-mãe.
A última mensagem do submarino foi enviada às 10h47, horário local, a uma profundidade de 3.346 metros, informando que havia soltado dois pesos. Após isso, o contato foi perdido.
Veja a imagem divulgada pela Guarda Costeira americana:
Detalhes da investigação da implosão do Titan
A Guarda Costeira dos EUA iniciou uma investigação detalhada para entender o incidente e prevenir futuros desastres. A audiência apresentou uma recriação da jornada do Titan, incluindo as trocas de mensagens com o Polar Prince. A investigação também destacou problemas significativos enfrentados pelo submarino em expedições anteriores e questões sobre o design e manutenção do Titan.
A OceanGate, fabricante do Titan, suspendeu todas as operações de exploração e comerciais após o incidente e atualmente não possui funcionários em tempo integral. A audiência pública faz parte de um inquérito de 15 meses que busca esclarecer as causas da tragédia e estimular o debate sobre a segurança e regulamentação na exploração subaquática privada.
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Relembrando a implosão do submarino Titan
O submarino Titan, projetado pela OceanGate para explorar o naufrágio do Titanic, enfrentou uma implosão devastadora em 18 de junho de 2023.
O submarino, que havia iniciado sua descida em direção ao famoso destroço, estava a uma profundidade de 3.346 metros quando o incidente ocorreu.
A falha estrutural aconteceu menos de duas horas após o início da missão, resultando na perda total de contato com o navio-mãe Polar Prince.
A implosão foi uma ocorrência súbita e catastrófica, provocada por uma falha na estrutura do casco do Titan, o que resultou na morte instantânea dos cinco ocupantes a bordo: o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o explorador britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul Henri Nargeolet, e os britânico-paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman.
O evento foi um choque para a comunidade de exploração subaquática e levantou sérias questões sobre segurança e design na indústria.
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