O presidente Joe Biden instruiu o Pentágono a “avaliar e ajustar, se necessário, a postura militar dos EUA” no Oriente Médio, conforme anunciou a Casa Branca na sexta-feira (27), após os ataques israelenses em Beirute, que Israel afirmou ter como alvo o grupo militante libanês Hezbollah.
“A Casa Branca afirmou que ele pediu ao Pentágono que avalie e ajuste a postura militar dos EUA na região para aumentar a intimidação, garantir a proteção das forças e apoiar toda a gama de objetivos dos EUA.”
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
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Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã. A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns. Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas. No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques.
O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
Este conteúdo foi originalmente publicado em EUA irão “ajustar” postura militar no Oriente Médio após ataques de Israel em Beirute no site CNN Brasil.
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