Exercitar a mente diariamente é uma maneira de mantê-la mais afiada ao longo do tempo – e a ciência comprova isso! Um novo estudo da University of Southern Mississippi, Texas A&M University e Indiana University mostra que o hábito de realizar atividades desafiadoras, como quebra-cabeças, jogos de xadrez, leitura e palavras-cruzadas, pode ajudar a manter o cérebro saudável por mais tempo.
A pesquisa acompanhou o comportamento de quase 6 mil pessoas com 50 anos ou mais que apresentavam comprometimento cognitivo leve (MCI) durante oito anos, por meio de entrevistas e autorrelatos. Aqueles que mais praticavam as chamadas atividades de lazer cognitivamente estimulantes, ou CSLA, tiveram os melhores resultados em saúde cognitiva.
Os resultados detalhados da investigação foram publicados na revista Journal of Cognitive Enhancement.
Manter a mente ativa pode proteger contra o declínio cognitivo relacionado à idade
O grupo de quase 6 mil pessoas avaliadas no estudo foi dividido em três classes, conforme a frequência com que realizavam CSLA: baixo, médio ou alto.
As CSLA incluem leitura, escrita, jogos como xadrez, palavras-cruzadas e participação em outros hobbies.
Os integrantes do grupo de alto nível tiveram funções cognitivas superiores ao longo do estudo em comparação com os outros.
Esse nível de atividade mostrou-se benéfico para a memória, atenção e velocidade de processamento cognitivo.
Nos testes cognitivos, os participantes de alto nível se saíram melhor do que os de nível médio, e os de nível médio, melhor do que os de baixo.
Ou seja, as pessoas que se engajavam em mais atividades estimulantes revelaram uma mente mais “afiada” em comparação com aquelas que realizavam menos.
Mesmo que todos os voluntários tenham apresentado algum declínio cognitivo, o grupo de alto nível experimentou esse declínio de forma mais lenta.
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Exercitar a mente também é uma forma de prevenção
As evidências do estudo indicam que fazer atividades que desafiem a mente pode ajudar a manter o cérebro em forma e evitar problemas de memória em idosos com comprometimento cognitivo leve. Compreender essas conexões apoia o desenvolvimento de formas de prevenir doenças como Alzheimer.
Pesquisas anteriores já ligaram jogos de raciocínio, como quebra-cabeças, à proteção contra o declínio mental. Embora ainda não esteja claro como isso funciona, a dica continua válida: exercitar o cérebro pode ser uma boa estratégia.
No novo estudo, o grupo que obteve os melhores resultados em avaliações de declínio cognitivo foi aquele que realizava atividades estimulantes mais de três vezes por semana. Isso não significa que todos devem seguir esse padrão, mas indica que manter a recorrência é um bom ponto de partida para evitar os declínios do envelhecimento.
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