A dinamarquesa Victoria Kjaer, de 21 anos, foi coroada Miss Universo 2024 no sábado, 16, em um evento histórico realizado na Cidade do México. Esta edição, a 73ª da competição, contou com 130 candidatas, o maior número já registrado na história do concurso. Pela primeira vez, mulheres que são mães puderam competir, marcando uma nova fase de inclusão na disputa.
Foi a primeira vez na história que a Dinamarca recebe o título. Victoria, que é bailarina profissional, ativista pela causa animal e empresária, destacou-se pela sua elegância, confiança e discurso inspirador, superando concorrentes de mais de 130 países. Ao receber a coroa, ela enfatizou a importância de quebrar barreiras e celebrar a diversidade.
O segundo lugar ficou com a nigeriana Chidimma Adetshina, seguida pela mexicana Fernanda Beltrán, anfitriã do evento, que atraiu grande torcida local. Completaram o Top 5 a tailandesa Suchata Chuangsri e a venezuelana Ileana Márquez.
Edição marcada pela inclusão
O concurso deste ano introduziu mudanças significativas, permitindo a participação de mães. Essa decisão reflete uma evolução na visão do Miss Universo, que busca se alinhar aos debates contemporâneos sobre igualdade e diversidade. Em 2023, o limite de idade foi retirado e passou a ser admitido mulheres trans na competição.
Em 2023, o título ficou com a nicaraguense Sheynnis Palacios, que deixou um legado de defesa pelos direitos das mulheres e iniciativas educacionais. Com a vitória de Victoria, a expectativa é que a Dinamarca ganhe mais visibilidade no cenário internacional do concurso.
(Com AFP)
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