Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

O Ministério da Fazenda informou que o aumento na estimativa de inflação de 2024, que passou de 3,9% para 4,25%, decorre do aumento no custo da energia elétrica e do reajuste no piso mínimo para os preços de cigarro. Os dados foram apresentados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta sexta-feira, 13.

“A desaceleração nos preços era esperada a partir de agosto, porém a mudança para bandeira vermelha 1 nas tarifas de energia em setembro, em função do alto percentual de acionamento do parque elétrico nacional, modificou a trajetória prevista para a inflação até o final do ano. O cenário para inflação contempla retorno para bandeira amarela apenas em dezembro. Também já está ajustado para os efeitos de zeragem das contas “covid” e “escassez múltipla” em razão da antecipação dos recursos da Eletrobras para a CDE. O reajuste no piso mínimo para os preços de cigarro também foi incorporado às projeções”, informou a Fazenda.

Em 1º de agosto, o governo editou novas regras que estabelecem a elevação da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre cigarros e do preço mínimo para venda do produto no varejo.

Com a decisão, ficou estabelecida a alíquota específica de R$ 2,25 por vintena, a partir de 1º de novembro de 2024, e preço mínimo de venda de cigarros no varejo de R$ 6,50 por maço ou box (20 cigarros), com vigência a partir de 1º de setembro de 2024. Nas regras anteriores, a alíquota específica era de R$ 1,50 e o preço mínimo, de R$ 5,00, por maço.

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