A Fifa confirmou oficialmente nesta quarta-feira, 11, que a Arábia Saudita será a sede da Copa do Mundo de 2034. A decisão já era esperada, já que Austrália e Indonésia não formalizaram sua candidatura conjunta no ano passado.
Será a segunda vez que o Oriente Médio recebe o torneio, após o Mundial de 2022 no Catar, e a terceira edição na Ásia, com a primeira realizada em 2002 na Coreia do Sul e Japão, quando o Brasil conquistou o pentacampeonato.
A escolha da Arábia Saudita está alinhada com o megaprojeto Saudi Vision 2030, que busca diversificar a economia do país por meio de investimentos em entretenimento e turismo. Esse esforço inclui grandes apostas no esporte, como a aquisição de clubes de futebol e a atração de astros como Cristiano Ronaldo e Neymar. O objetivo é fortalecer a imagem do país globalmente, estratégia que também enfrenta críticas, acusada de sportwashing, devido a problemas relacionados a direitos humanos.
Assim como no Catar, a Copa deve ocorrer entre novembro e dezembro, evitando as temperaturas extremas do verão, que em julho podem ultrapassar os 45°C. No inverno, a média é mais amena, em torno de 17°C, mas estádios com climatização também estão planejados para maior conforto.
A infraestrutura do torneio será grandiosa, com 15 estádios em seis cidades. Oito arenas serão construídas do zero, incluindo o Estádio Internacional Rei Salman, em Riad, com capacidade para 92 mil pessoas, que sediará a abertura e a final. Outro destaque é a futurista Arena Príncipe Mohammed bin Salman, em Qiddiya, projetada para 47 mil espectadores, com teto e gramado retráteis, painéis de LED e sistemas de resfriamento inovadores.
Com previsão de conclusão até 2032, os projetos prometem estabelecer novos padrões para megaeventos esportivos e consolidar a Arábia Saudita como um importante centro global no futebol e no turismo.
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