O governo federal divulgou neste domingo um balanço do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024. A abstenção foi de 30,6%, um pouco abaixo das duas últimas edições (32% no ano passado e 32,1% em 2022).
No primeiro dia a abstenção registrada foi menor: 26,6% de abstenção. O índice também é abaixo do registrado nos últimos anos, 28,1% em 2023 e 28,3% em 2022.
Os dados foram apresentados pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, em entrevista coletiva.
Foram eliminados 1.925 participantes, por infrações como sair com a prova antes do horário permitido, utilizar equipamentos eletrônicos, não atender orientações dos fiscais ou ausentar-se antes do horário permitido. É uma redução em relação ao primeiro dia, quando foram registrados mais de 5 mil eliminações.
O percentual dos alunos concluintes do Ensino Médio de escolas públicas que se inscreveram para realizar o Enem passou de 58%, no ano passado, para 94% neste ano. Em alguns estados, esse índice chegou a 100%.
Na entrevista coletiva, Camilo Santana voltou a atribuir esse dado ao programa Pé-de-Meia, que paga os alunos pela permanência no Ensino Médio, com uma parcela extra para a realização do Enem.
“Só para reforçar que esse foi um esforço feito pelo MEC e também pelo impacto do programa Pé-de-Meia, nós aumentamos o número de alunos cincluintes do Ensino Médio de escolas públicas inscritos no Enem”.
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