Os papéis da Azul subiam 14,5% às 11h30,para R$ 5,84, em reação à reportagem do INSIGHT de que a companhia aérea está mais próxima de fechar um novo acordo com os arrendadores de aeronaves.
Etapa essencial para tirar o aumento de capital privado do papel, a negociação da Azul com os arrendadores de aeronaves está próxima de ser concluída, apurou o INSIGHT.
A expectativa de pessoas próximas às negociações é de que a operação para trazer recursos extras aconteça até o fim de outubro, contrariando parte do mercado mais cética e que acredita em uma oferta privada só entre abril e maio de 2025.
Um acordo com os lessores – como são chamados os arrendadores no jargão do setor – é crucial para que a companhia aérea ganhe o aval dos bondholders para a nova injeção de capital. A empresa quer levantar de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões.
“Limitar a diluição dos acionistas a 20-22% (implicando uma emissão de ações a R$25,25 a R$ 28,40/ação), em comparação com os níveis de diluição implícita atuais de cerca de 58% (a R$5,10/ação), resulta em uma redução da dívida de aproximadamente R$1,8 bilhões ( algo perto de 95% da capitalização de mercado atual)”, observam os analista da XP Investimentos em relatório sobre a reportagem.
Dado o momento de liquidez apertada da empresa, a antecipação da oferta privada para ainda este ano também seria positiva para o papel, escreve o time da corretora.
No ano, a ação acumula 61% de desvalorização.
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