MM 2024: Revitalização de campos e eficiência operacional impulsionam lucros da Prio

Em um setor que está ligado ao que ocorre em todo o mundo, como guerras e conflitos, da Europa ao Oriente Médio, a Prio busca na constância de um trabalho de longo prazo conseguir fortes resultados.

Focamos muito ter uma margem de segurança elevada, porque não importa para onde o vento for, estaremos bem preparados”, diz Nelson Queiroz Tanure, chairman da companhia.

Entre os pilares para os dados acima do esperado no ano, a empresa focou a produção eficiente, com a revitalização dos campos para que eles tenham uma vida útil maior e sejam mais eficientes. A consequência foi um custo de extração por barril de 6,90 dólares em dezembro de 2023, o menor valor desde o início das operações da empresa e um dos menores da indústria petrolífera no Brasil.

Além disso, a Prio buscou verticalizar o negócio, dando um passo na cadeia ao entregar o óleo diretamente para o cliente final, o que fez uma grande diferença para o resultado. O efeito foi uma alta de 53% na receita em relação a 2022, atingindo 11,9 bilhões de reais. O lucro líquido da companhia chegou a 5,1 bilhões de reais no período.

“Quando começamos, em 2015, o mercado falava que éramos o patinho feio do setor”, diz Roberto Monteiro, CEO da Prio. “No começo produzimos 6.000 barris por dia e agora chegamos à marca importante de 100.000 barris por dia”, acrescenta.

Sobre o futuro, a companhia tem uma visão “cautelosamente otimista” e afirma que está preparada para a transição energética. “Vamos fazer valer todo grão de esforço, de capital, de planejamento, para continuar com o crescimento mais sustentável em todos os sentidos da palavra, seja no Brasil, seja começando a olhar para fora do país”, diz Tanure.

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